sábado, 10 de dezembro de 2011

NOTA DE AGRADECIMENTO

ACRADECEMOS A TODOS QUE ACESSARAM E CONFIARAM NAS NOSSAS PESQUISAS,VAMOS PARA 2OO MIL ACESSOS EM APENAS 2 ANOS.
QUE EM 2012  POSSAMOS CONTINUAR COM  NOSSAS PESQUISAS ASSIM SOCIALIZANDO CONHECIMENTOS.


OBRIGADO A TODOS ! FELIZ NATAL



São nos pequenos gestos e atitudes do nosso dia-a-dia que devemos proporcionar o mínimo de alegria e compreensão a todos que nos cercam. Que o espírito natalino encha os nossos corações. Feliz Natal! (Fernando Waki)


FELIZ 2012 
BOAS FESTAS !

CONHECENDO ARACAJU




                                                                       Aracaju

A palavra Aracaju é de origem tupi. Significa na opinião do alemão Carl Frederich Philipp von Martius (1794-1868), lugar dos cajueiros (ar-nascer; caju-fruto do cajueiro). Von Martius era biólogo membro da comissão científica bávara, e em 1817 chegou ao Brasil para visitar o país estudando espécies de plantas e coletando material etnográfico e fisiológico. É autor da obra “Como se deve escrever a História do Brasil”.

Já o baiano Teodoro Fernandes Sampaio (1885-1937) discorda e apresenta outra significação geralmente aceita pelos estudiosos da língua indígena: cajueiro dos papagaios (Ara-papagaio; caju fruto do cajueiro). Teodoro Sampaio era geólogo e historiador brasileiro, publicou vários livros: O tupi na geografia nacional (1901); Atlas dos Estados Unidos do Brasil (1908) ; e, em 1922, escreveu para a introdução geral do 1º volume, do Dicionário Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil.

Está fora de qualquer dúvida a influência do cajueiro na denominação que os silvícolas deram ao lugar. O caju, aliás, exerceu um relevantíssimo papel na antropografia agrícola brasileira. Era na época da frutificação que se realizavam as migrações indígenas à procura dos cajus, nativos, mas raros, dando motivo às lutas entre tribos.



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

HISTÓRIA DE ARACAJU 3


PRAÇA FAUSTO CARDOSO E SUAS HISTÓRIAS
NA MEMÓRIA DE MURILO MELLINS

*Adailton dos Santos Andrade


Murilo Mellins nasceu em Neopolis antiga Vila Nova em 22 de outubro de 1928, filho do saudoso Mario Mellins que dentre outras coisas foi Intendente de Neópolis (antiga Vila Nova) uma pessoa simples, de um grande conhecimento dos fatos que marcaram a historia da capital. Alguns chamam de memorialista, outros de pesquisador, outros de guardião da historia de Sergipe, sempre puxando das lembranças a memória política e cultura da nossa gente.
Trabalhou em na Prefeitura em algumas funções dos Correios, e hoje na vida pacata de aposentado, vai levando escrevendo , contando e cantando a historia sergipana nos seus livros de memória. Com romantismo descreve com maestria Aracaju das décadas de 40 e 50. Mellins tem com Aracaju uma intimidade cumpliciada, como poucos, e ambos, o escritor e a cidade, guardando de cada um muitos segredos segundo escreve Luis Antonio Barreto.



HISTÓRIA DE ARACAJU 2

História
A história da cidade de Aracaju está fortemente relacionada à da cidade de São Cristóvão, pois era esta a antiga capital da capitania de Sergipe, atual estado de Sergipe. Foi a partir da decisão de mudança da cidade que abrigaria a capital provincial que Aracaju pôde existir e cresceu. Fundada em 1855, foi a primeira capital planejada de um estado brasileiro; seu formato remete a um tabuleiro de xadrez. Todas as ruas foram projetadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no rio Sergipe. Até então, as cidades existentes antes do século XVII adaptavam-se às respectivas condições topográficas naturais, estabelecendo uma irregularidade no panorama urbano. O engenheiro Pirro contrapôs essa irregularidade e Aracaju foi, no Brasil, um dos primeiros exemplos de tal tendência geométrica.
São Cristóvão
No início da ocupação de povos não-indígenas onde hoje se encontra Aracaju e cidades vizinhas, esta região estava sob a jurisdição da capitania da Baía de Todos os Santos, que hoje é o estado da Bahia. A princípio, essa região era território do cacique Serigi, que dominava desde as margens do rio Sergipe até a do rio Vaza-Barris. Em 1590, Cristóvão de Barros atacou as tribos do cacique Serigi e de seu irmão Siriri, matando-os e derrotando-os. Assim, no dia 1 de janeiro de 1590, Cristóvão Barros fundou a cidade de São Cristóvão junto à foz do rio Sergipe e definiu a capitania de Sergipe, ainda subordinada à Capitania da Baía de Todos os Santos. Mais tarde, a localização foi transferida para as margens do rio Poxim e, enfim, para o Rio Paramopama, afluente do Vaza-Barris. Assim, São Cristóvão tornou-se a capital da província. Diferente do que aconteceu nos outros estados da Região Nordeste, a capital de Sergipe ficava a mais de vinte quilômetros de distância do mar. Desta forma seus portos, por onde passavam navios, ficavam nos rios.
De povoado à capital

As terras onde hoje se encontra Aracaju originaram-se de sesmarias doadas a Pero Gonçalves por volta do ano de 1602.Eram compostas de 160 quilômetros de costa, mas em todas as margens não existia nenhuma vila, apenas povoados de pescadores. No ano de 1699 tem-se notícia de um povoado surgido às margens do rio Sergipe, próximo à região onde este deságua no mar, com o nome de Santo Antônio de Aracaju. Seu capitão era o indígena João Mulato. Em meados do século seguinte, em 1757, Santo Antônio de Aracaju vivia sem maiores crescimentos e já era incluída como sítio da freguesia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Tomar do Cotinguiba. Na então capital de Sergipe, São Cristóvão, estava-se tendo dificuldades com relação aos portos. Como a capital ficava no interior do estado, a navegação até os portos era somente fluvial, o que era um inconveniente, uma vez que os maiores navios não tinham passagem por conta da tonelagem, fazendo os portos sergipanos servirem apenas para pequenas embarcações.
A partir de 1854, a praia que hoje é de território de Aracaju, perto da foz do Rio Sergipe, despertou grande interesse do governo da província de Sergipe, que transferiu a alfândega e a Mesa de Rendas Provinciais para aquele local e construiu uma Agência do Correio e uma Sub-Delegacia Policial. Além disso, um porto foi construído na praia, denominada "Atalaia". A província necessitava de um porto de porte maior para seu progresso. No dia 2 de março de 1855, a Assembleia Legislativa da Província abriu sessão em uma das poucas casas existentes na Praia de Atalaia. Nesta sessão, tendo previamente analisado a situação em que se encontrava a província, Inácio Joaquim Barbosa, o primeiro presidente da Província de Sergipe Del Rey, decidiu transferir a capital de Sergipe, que era São Cristóvão, para a cidade portuária que seria erguida ali. A decisão foi recebida com grande surpresa pelos presentes.
Assim, no dia 17 de março de 1855, Inácio Joaquim Barbosa apresentou o projeto de elevação do povoado de Santo Antônio de Aracaju à categoria de cidade e a transferência da capital da província para esta nova cidade, que foi chamada simplesmente de Aracaju. Foi um dos momentos mais importantes e de maior repercussão da história de Sergipe. A nova localização da capital iria beneficiar o escoamento da produção principalmente açucareira da época, além de representar um local mais adequado para a sede do governo para o desenvolvimento futuro. A cidade de São Cristóvão não se revoltou de forma violenta contra a decisão, tendo apenas feito manifestações de protesto.
Dessa forma Aracaju passou à frente de várias cidades já estruturadas, com melhores condições enquanto desenvolvimento urbano. Cidades como Laranjeiras, Maruim e Itaporanga se apresentavam em condição superior à de Aracaju. Desde então, Inácio Joaquim Barbosa vem sendo considerado o "fundador de Aracaju", tendo atualmente um monumento em sua homenagem na Orla de Atalaia. Por não se ter tido êxito em encontrar nenhum retrato do primeiro presidente de Sergipe, o monumento não é uma estátua, mas uma estrutura de aço de 5,5 metros de altura e 2.200 quilos. Somente em 1865 a capital se firmou. A partir dessa data ocorre um novo ciclo de desenvolvimento, que dura até os primeiros e agitados anos da proclamação da República. Em 1884, surge a primeira fabrica de tecidos, marcando o inicio do desenvolvimento industrial. Em junho de 1886, Aracaju tinha 1.484 habitantes e já havia a imprensa oficial e algumas linhas de barco para o interior. Em 1900, inicia-se a pavimentação com pedras regulares e são executadas obras de embelezamento e saneamento. Centro do poder político-administrativo, a Praça do Palácio (atual Praça Fausto Cardoso) foi o ponto de partida para o crescimento da cidade, pois todas as ruas foram ordenadas geometricamente para terminar no Rio Sergipe.
Planejamento urbano
Como Aracaju surgiu com o objetivo de sediar a capital da província de Sergipe del-Rei, que até este momento se localizava na cidade de São Cristóvão, segundo alguns historiadores, Aracaju foi idealizada com "planejamento urbano" desde o início, pois as primeiras ruas estão organizadas de forma a lembrar um tabuleiro de xadrez. O responsável pelo desenho da cidade de Aracaju foi o engenheiro Sebastião Basílio Pirro. A construção da cidade apresentou algumas dificuldades de engenharia, pois a região continha muitos pântanos, pequenos lagos e mangues. Apesar de se saber o dia exato de fundação da cidade, não se sabe com certeza qual foi o ponto inicial urbano. É provável que ela tenha sido ocupada a partir da atual Praça General Valadão, onde se situava o porto. Existe um bairro na cidade chamado Bairro América, o nome das ruas dele em grande parte são nomes dos outros países da América, há também em Aracaju ruas que homenageiam os outros estados da federação e há bairros como o Médici, Castello Branco que fazem homenagem aos generais que comandavam o país na época em que os mesmos foram construídos.
 Geografia
Inicialmente Aracaju não era a capital de Sergipe. Anteriormente a sede estadual era São Cristóvão. O solo da cidade, inclusive no bairro do Santo Antônio composto por um areal, e em zonas mais próximas ao mar (Bairros Salgado Filho, Grageru, São José) era uma área de manguezal, constantemente inundada. Essa é a área mais urbanizada da cidade, com enorme concentração de prédios, que por muitos anos possuíam altura máxima de 12 andares. Com a aprovação do "Novo Plano Diretor", essa altura máxima subiu para 23 andares. Os prédios baixos facilitam a circulação de ar pela cidade, que por natureza é bastante quente durante a maior parte do ano. Ao contrário do que acontece nas capitais litorâneas, a zona mais rica da capital está às margens do rio Sergipe, assim como o Centro. À beira-mar, estão os hotéis e casas de veraneio, com exceção de bairros como a Atalaia e a Coroa do Meio, que contém uma grande densidade demográfica. Hoje, a área de manguezal está coberta por concreto e é onde está localizada a parte mais nobre da cidade, com os bairros Jardins, 13 de Julho, Grageru e outros. A vegetação original e o mangue, que ficava principalmente às margens do rio Sergipe, foram quase que completamente soterrados.
As unidades que compõem o quadro morfológico são os tabuleiros sedimentares e planície flúvio-marinha e planície marinha. Relevo dessecado do tipo colina. Aprofundamento de drenagem muito fraca e extensão de suas formas. Os tabuleiros sedimentares são um conjunto de baixas elevações, com forma de mesa, separadas por vales de fundo chato, onde se desenvolvem amplas várzeas. O relevo plano faz com que seja bastante apropriada a prática do ciclismo, sendo este o meio de transporte incentivado pela Prefeitura. A escolha da bicicleta ajuda a diminuir os congestionamentos e libera o transporte público. Apesar disso, o ciclismo ainda é meio de transporte para as classes mais baixas. Existem algumas grandes ciclovias na cidade. As mais antigas são da avenida Augusto Franco, avenida Beira Mar, e mais recentemente, avenida São Paulo (em direção aos bairros mais periféricos), e da praia de Atalaia. Aracaju vista da cidade Barra dos Coqueiros. O rio Sergipe separa as duas cidades. A cidade tem a leste o Rio Sergipe, onde ficava localizada a praia 13 de Julho (mesmo nome do bairro). Hoje, no lugar da praia, está uma balaustrada e uma zona para atividades relacionadas com o lazer. Em seu curso por dentro da capital sergipana, o rio é considerado salobre. Nas imediações da foz o rio separa a capital da Ilha de Santa Luzia e deságua na praia da "Coroa do Meio", onde também é despejada a maior parte do esgoto doméstico. O abastecimento de água é feito a partir do rio Poxim e do Rio São Francisco. Na divisa com a cidade de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro existe o Rio do Sal, de onde a Prefeitura e particulares retiram água para regar os canteiros públicos e outras tarefas onde não há necessidade de se utilizar água potável.

Clima
 
 O clima é quente e úmido, com período chuvoso de março a agosto. A temperatura média anual é de 26 °C e precipitação média anual de 1590 mm. Os meses mais quentes de Aracaju são: janeiro, fevereiro e março, com temperatura média de 27 °C, sendo que a média das máximas são 31 °C e a das mínimas são 25 °C. Já os mais frios são julho e agosto, com temperatura média de 24 °C, a média das máximas não supera os 28 °C, e à noite a temperatura cai para 22 °. Porém, pode acontecer de a temperatura ficar mais quente no inverno e mais fria no verão, como em 2002.
O recorde de temperatura máxima na cidade é de 36 °C, que ocorreu o dia 14 de março de 2011 e da mínima é de 15,5 °C, que ocorreu no dia 15 de agosto de 1932. Em Aracaju os meses mais chuvosos são entre Março e Agosto, pois o vento forte devido as temperaturas mais baixas no Sul e Sudeste do país nesses meses trazem várias nuvens carregadas. Nesse período, a quantidade média de chuva supera os 200 mm por mês. Entre esses meses, o mais chuvoso é o Abril, no qual chove cerca de 241 mm. Os meses mais secos, entre Setembro e Fevereiro, o vento fica mais fraco, só conseguindo trazer nuvens leves, então chove menos. O mês mais seco é Novembro, que chove cerca de 48 mm. A média de chuvas entre esses meses é de aproximadamente entre 60 mm e 75 mm.
Demografia
Contando com 461.534 habitantes no ano de 2000 (chegando, em 2010, a mais de 570.000, segundo o Censo 2010 do IBGE[7]), distribuídos em 174 km², Aracaju tem uma grande densidade demográfica, mais de 3.100 hab/km². A cidade cresceu muito desde 1960, como outras cidades brasileiras. Na época possuía 115.713. Passou a 183.670 em 1970, 293.100 em 1980 e 402.341 em 1991, tendo registrado na década de 1980 crescimento geométrico de quase 5%. O Coeficiente de Gini é de 0,47 com limite inferior e superior respectivamente entre 0,45 e 0,50.[8]. Tratando-se de religião, a grande parte da população de Aracaju pratica o Catolicismo fazendo dela uma das mais católicas do pais com 77%. Existem também um número elevado de adeptos das igrejas protestantes (sobretudo o Pentecostalismo e dos praticantes do Espiritismo. De acordo com os dados do Novo Mapa das Religiões, feito pela Fundação Getúlio Vargas com dados de 2009 da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar), do IBGE, 72.26% da população de Aracaju se identifica como católica, 4.18% evangélicos pentecostais, 9.23% outras evangélicas, sem religião (podendo ser ateus, agnósticos, deístas) 7.64%, espíritas 3.25%, afro-brasileiras 0.11%, outras 3.09%. Um estudo genético revelou que a ancestralidade das pessoas em Aracaju é 62% europeia, 34% africana e 4% indígena.

Política

De acordo com a Constituição de 1988, Aracaju está localizada em uma república federativa presidencialista. Foi inspirada no modelo estadunidense, no entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição romano-germânica do Direito positivo.[12] A administração municipal se dá pelo poder executivo e pelo poder legislativo. O poder executivo do município de Aracaju tem como chefe o prefeito, que escolhe seu gabinete de secretários, seguindo o modelo proposto pela Constituição Federal.[14] O atual prefeito da cidade é Edvaldo Nogueira, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que era vice até assumir o posto principal em 1º de abril de 2006, após a saída do então prefeito Marcelo Déda, do Partido dos Trabalhadores (PT), para se candidatar a governador do estado naquele ano.[15] Edvaldo permaneceu no cargo após vencer as eleições municipais de 2008, sendo reeleito no primeiro turno com 140 962 votos, o que correspondeu a 51,72% dos votos válidos.[16] A sede da prefeitura fica no Palácio Ignácio Barbosa, prédio histórico inaugurado em 1923 e situado na praça Olímpio Campos, no centro da cidade. O poder legislativo é constituído pela câmara municipal, atualmente composta por 19 vereadores eleitos para mandatos de quatro anos, cabendo a eles o papel de fiscalizar e assessorar o executivo, além de elaborar leis sobre todos os temas de competência do município.[18][19] Na atual legislatura, o Partido dos Trabalhadores (PT) é o que tem o maior número de vereadores, seis no total; seguido pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) com três cadeiras. O Democratas (DEM) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB) têm dois vereadores cada e outros seis partidos têm um representante. No âmbito do judiciário, a Comarca de Aracaju, instalada em 5 de janeiro de 1893, possui diversas varas cíveis e criminais.[20] A cidade tem o maior eleitorado de Sergipe, com 378 146 eleitores divididos em quatro zonas (1º, 2º, 27º e 36º) e 974 seções eleitorais, segundo dados de 2010. De acordo com a legislação brasileira, por ter mais de 200 mil eleitores, pode haver segundo turno na eleição para prefeito de Aracaju caso o primeiro colocado não atinja a maioria dos votos válidos.

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FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aracaju

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

GEOGRAFIA DE ARACAJU

Clima quente durante todo o ano
Aracaju é bastante quente durante a maior parte do ano. A temperatura média é de 26º C. As chuvas se concentram entre os meses de março e agosto e a precipitação média anual é de 1.590 mm. A cidade é banhada pelos rios Sergipe, Vaza Barris, Rio do Sal, Poxim e Pitanga e se limita com os municípios de São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Santo Amaro das Brotas
A capital sergipana tem 35 km de litoral. À beira-mar, sobretudo nos bairros Atalaia e Coroa do Meio e nas praias do litoral sul, estão os hotéis e casas de veraneio. Os prédios baixos no litoral facilitam a circulação de ar por toda a cidade.
A vegetação predominante é o manguezal, que se concentra às margens dos rios. Além de mangues, também são consideradas áreas de preservação ambiental algumas restingas e o Morro do Urubu, um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica.
O relevo plano é propício à prática do ciclismo, sendo o uso da bicicleta como meio de transporte bastante incentivado pela Prefeitura, que nos últimos anos construiu mais de 50 km de ciclovias. A política de ampliação da rede cicloviária tem ajudado a diminuir os congestionamentos, além de evitar a sobrecarga do sistema de transporte público e reduzir a poluição ambiental provocada pela liberação de gás carbônico pelos veículos.
A população da cidade cresceu muito desde que fundada, em 1855. O primeiro levantamento de que se tem notícia data de 1872, quando foram contabilizados 9.559 moradores. De lá para cá, os números evoluíram da seguinte forma: 16.336 (1890), 21.132 (1900), 37.440 (1920), 59.031 (1940), 78.364 (1950), 115.713 (1960), 183.670 (1970), 293.100 (1980), 402.341 (1991), 425.726 (1996) e 461.534 (2000). Mais recentemente, em 2007, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contabilizou 520.303 habitantes, distribuídos em 174 km².

HISTÓRIA DE ARACAJU

Uma cidade que já nasceu capital
ponte do imperadorComo cidade projetada, Aracaju nasceu em 1855 por necessidades econômicas. Uma assembléia elevou o povoado de Santo Antônio do Aracaju à categoria de cidade e a transformou em capital, em lugar de São Cristóvão, antiga sede da Província de Sergipe Del Rey. A transferência se deu por iniciativa do presidente da Província, Inácio Barbosa, e do barão do Maruim Provincial. A pequena São Cristóvão não mais oferecia condições para ser sede administrativa e a pressão econômica do Vale do Cotinguiba - maior região produtora de açúcar - exigia a mudança. Era preciso urgentemente a criação de um porto que garantisse a escoação da produção.


Somente em 1865, a capital se firmou. Era o término de uma década de lutas contra uma série de adversidades políticas, sociais e estruturais. A partir dessa data, ocorre um novo ciclo de desenvolvimento, que dura até os primeiros e agitados anos após a proclamação da República. Em 1884, surge a primeira fábrica de tecidos, marcando o início do desenvolvimento industrial. Em junho de 1886, Aracaju tinha uma população de 1.484 habitantes e já havia a imprensa oficial, além de algumas linhas de barco para o interior. praca fausto cardoso 1930

Em 1900, inicia-se a pavimentação com pedras regulares e são executadas obras de embelezamento e saneamento. As principais capitais do país sofriam reformas para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes. Aracaju – que já nasceu na vanguarda – acompanhava o movimento nacional e, em 1908, é inaugurado o serviço de água encanada, um luxo para a época. Em 1914 é a vez dos esgotos sanitários e no mesmo ano chega a estrada de ferro.
                                                                                                                                                      
Um tabuleiro de xadrez

vista aerea do centro historico 1940Aracaju foi uma das primeiras capitais brasileiras a ser projetada. O projeto desafiou a capacidade da engenharia da época, face à sua localização numa área onde predominavam pântanos e charcos. O desenho urbano da cidade foi elaborado por uma comissão de engenheiros, tendo como responsável Sebastião Basílio Pirro.

Alguns estudos a respeito de Aracaju propagaram a idéia de que o plano da cidade havia sido concebido a partir de modelos de vanguarda em grandes centros urbanos da época – Washington (EUA), Camberra (Austrália), Chicago (EUA), Buenos Aires (Argentina), etc.

vista aerea 1940
Centro do poder político-administrativo, a Praça do Palácio (atual Praça Fausto Cardoso), foi o ponto de partida para o crescimento da cidade, pois todas as ruas foram ordenadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para terminar no Rio Sergipe.

Até então, as cidades existentes antes do século XVII adaptavam-se às respectivas condições topográficas naturais, estabelecendo uma irregularidade no panorama urbano. O engenheiro Pirro contrapôs essa irregularidade e Aracaju foi, no Brasil, um dos primeiros exemplos de tal tendência geométrica.
                                                                                                                                                      

Capitania de Sergipe

praca fausto cardoso 1950Logo após o descobrimento do Brasil, em 1500, algumas áreas da nova colônia de Portugal encontravam-se em estado de guerra devido às divergências culturais entre índios, negros escravos e os invasores de outros países da Europa. A necessidade de conquistar a faixa territorial que hoje compreende o Estado de Sergipe e acabar com as brigas entre índios, franceses e negros, que não aceitavam o domínio português, era de extrema urgência para o trono.
O local onde hoje se encontra o município de Aracaju era a residência oficial do temível e cruel cacique Serigy, que, segundo Clodomir Silva no "Álbum de Sergipe", de 1922, dominava desde as margens do rio Sergipe até as margens do rio Vaza-Barris. Em 1590, Cristóvão de Barros atacou as tribos do cacique Serigy e de seu irmão Siriri, matando e derrotando os índios. Assim, no dia 1 de janeiro de 1590, Cristóvão Barros fundou a cidade de São Cristóvão (mais tarde capital da província) junto à foz do Rio Sergipe e definiu a Capitania de Sergipe.

Conheça os ex-prefeitos de Aracaju
   joao bezerra                  gileno        
João Alvez Bezerra              Gileno Silva
  (1964-1964)                        (1967-1967)
    
aloisio                deocleniano                  manoel gois
José Aloísio              Deocleniano Ramos         Manoel Messias Gois
(1968-1970)                   (1969-1969)          (1970-1970 e 1977-1977)
       
    
  pereira aguiar               




Cleovansóstenes de Aguiar (1971-1975) 
Membro da Academia Sergipana de Medicina, foi um dos fundadores do curso na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Na década de 70, foi um dos poucos médicos do Estado a fazer exames de medula óssea para detectar a leishmaniose, doença mais conhecida como Calazar.

   alves                  





João Alves Filho (1975-1979)
Iniciou a vida política durante o curso de engenharia civil na Escola Politécnica da Universidade da Bahia (1961). Ao assumir a Prefeitura de Aracaju, João fez obras de saneamento, revitalizou espaços urbanos e abriu diversas avenidas. Foi eleito governador do Estado de Sergipe nos anos de 1983, 1991 e 2002. Em 2006, tentou se eleger pela quarta vez, tendo sido derrotado pelo atual governador Marcelo Déda.
   heraclito                 





 Heráclito Rollemberg (1979-1985)
Advogado por formação, acabou seguindo a carreira política. Foi deputado estadual por três mandatos consecutivos (1967 a 1979) e presidente da Associação Brasileira de Municípios e da Organização Ibero-Americana de Cooperação Internacional. Sua administração na Prefeitura de Aracaju ficou marcada pela construção de centros sociais urbanos. Atualmente, é Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, onde está desde 1986.
jose carlos






José Carlos Teixeira (1985-1985)
Teve um mandato rápido de sete meses, mas repleto de obras construídas. Filho do renomado empresário sergipano Oviêdo Teixeira, ajudou a fundar o PMDB de Sergipe e foi deputado federal. Em 1986, disputou o Governo do Estado, mas perdeu para o atual senador Antônio Carlos Valadares. Foi secretário de Estado da Cultura durante o último governo de João Alves Filho (2003 a 2006).
   jackson                  





Jackson Barreto de Lima (1986-1988 e 1992-1994)
Foi preso político na ditadura militar em 1978 e acabou sendo sendo julgado e absolvido pela Auditoria Militar da Bahia. Em 1984, foi membro da Coordenação da Campanha Nacional pela Anistia e da Coordenação Nacional da Campanha pelas Eleições Diretas. Representou o PMDB na Campanha Nacional pela Eleição de Tancredo Neves e foi membro do partido na Campanha Nacional pela Constituinte. Sua administração foi marcada pelo calçamento de ruas, construção de escolas e pela urbanização de áreas pobres da cidade.

  viana              




Antônio Fernandes Viana de Assis (1988-1989)
Como estudante do Ateneu, participou da organização e da militância estudantil até ingressar na política. Foi eleito deputado estadual em 1958, reelegendo-se em 1962, mas acabou sendo cassado pelos militares em 1964. Voltou à política como vice-prefeito na chapa de Jackson Barreto, tendo logo depois assumido a prefeitura.A maior marca da sua administração foi a construção do calçadão da Avenida Beira Mar.

 paixao                



Wellington da Mota Paixão (1989-1992)
Nasceu em Aracaju, militou entre os estudantes e participou da fundação do Movimento Democrático Brasileiro – MDB, pelo qual foi candidato, em 1966 a vereador de Aracaju. Foi eleito Prefeito, em 1988. Candidatou-se, sem êxito, a vereador, militou em outros partidos, e trabalhou na assessoria do senador Almeida Lima. Advogado, patrocinou a causa dos trabalhadores sem terra e posseiros do baixo São Francisco, contando com o apoio do Bispo D. José Brandão de Castro, da Diocese da Propriá.
                

                almeida  





Almeida Lima (1994-1996)
Formado em Direito, Almeida Lima também iniciou sua vida política na época em que era estudante. Filiado ao PMDB, assumiu a prefeitura da capital após a renúncia de Jackson Barreto, em 1994. Sua gestão teve como focos a limpeza pública, a pavimentação e drenagem de várias artérias, a melhoria do transporte público - com a maior renovação de frota de ônibus já vista em Aracaju -, a ampliação dos serviços de saúde, a melhoria do ensino público municipal e as ações voltadas para o setor social.


gama






João Augusto Gama (1996-2000)
Formado em Direito pela Universidade Federal de Sergipe, Gama foi o primeiro presidente do Diretório Central dos Estudantes da UFS (DCE), em 1968, e teve seu mandato cassado pelo regime militar. Filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), teve sua gestão marcada por várias obras, destacando-se o Mercado Albano Franco que, juntamente com os mercados Thales Ferraz e Antônio Franco, forma uma importante área turística da capital.
   deda                 





Marcelo Déda Chagas (2001-2006)
Atual governador do Estado, seu contato com a política ocorreu no DCE da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Em 1982, foi candidato a vereador, obtendo apenas 300 votos. Três anos depois, candidatou-se à prefeitura de Aracaju, ficando em segundo lugar, com 19 mil votos. Foi deputado estadual em 1986 e deputado federal em 1994, obtendo até então o maior número de votos já conquistados no Estado. Em 2000, Déda vence a eleição para prefeito da capital sergipana com 52,8% e é reeleito em 2004 com 71,38% dos votos válidos. Em 31 de março de 2006, renuncia ao mandato para disputar o Governo de Sergipe – de onde sai vitorioso com 52,48% dos votos.

 edvaldo                                  






Edvaldo Nogueira (2006-2012)
O atual prefeito de Aracaju iniciou a carreira política no movimento estudantil como presidente do DCE e membro do Conselho de Ensino e Pesquisa (Conepe) da UFS. Vereador por duas vezes, presidiu a Comissão de Finanças e participou da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal. Foi vice-prefeito durante as gestões de Marcelo Déda e, em 2006, após a renúncia deste para disputar as eleições para governador do Estado, assumiu a Prefeitura de Aracaju.  Saiu vitorioso das eleições de 2008 com 140.962 votos (51,72%) e sua administração ficou conhecida como aquela que alçou Aracaju ao posto de capital brasileira da qualidade de vida.



Praça Fausto Cardoso é cenário das grandes manifestações populares da cidade

"Poucos lugares aracajuanos carregam tanta simbologia, tem tanto a ver com a vida da cidade, quanto a Praça Fausto Cardoso, seguida da própria praça onde está a Catedral: diferentes em suas denominações e em seus usos". Essa frase do jornalista e historiador Luiz Antônio Barreto relata o quanto a Fausto Cardoso, surgida dois anos depois de Aracaju ter sido transformada em capital da antiga Província de Sergipe, sempre serviu como palco de grandes manifestações e como centro das relações sociais.
Da praça a cidade ramificava-se para todos os lados, beirando o rio Sergipe. Pela rua João Pessoa - que já se chamou rua do Barão e rua de Japaratuba -, o comércio escorria, de cima a baixo. A praça Fausto Cardoso, então, era uma divisa da cidade: para o norte, o comércio, os bancos, os estacionamentos, o porto, a estação ferroviária, os mercados, os caminhões de feira, e, mais adiante, as fábricas do bairro Industrial; para o oeste as ruas populares - Vitória (hoje Carlos Burlamaqui) e Bonfim (hoje Getúlio Vargas, mas também já foi Sete de Setembro), São Cristóvão e Laranjeiras, as oficinas, os bairros populosos; para o sul as residências burguesas, as ruas arborizadas, o caminho das praias.
De acordo com a historiadora Terezinha Oliva, a Fausto Cardoso era central por aglutinar os órgãos políticos da época. "A praça era conhecida como a praça dos três poderes, das manifestações políticas. Foi o cenário da Intentona Comunista, das lutas pelas ‘Diretas Já', e aglutinava também os trabalhadores que sempre iam fazer manifestações, para chamar a atenção do poder público quanto às suas reivindicações", explica a historiadora. 
Para Luiz Antônio Barreto, havia uma harmonia entre esse importante equipamento urbano de lazer e integração e os locais próximos a ele. "A rua João Pessoa, nos trechos entre a praça e a rua de São Cristóvão, preparava as vitrines de suas lojas, com farta iluminação, para o domingo. Cada comerciante buscava a arte da decoração, para tornar suas vitrines mais belas, aos olhares de moças que andavam, indo e vindo, pelas calçadas da rua, num quem-me-quer que deixou saudades", relata com emoção.
Arte e cultura
Em 1955, a Praça Fausto Cardoso recebeu um ingrediente a mais para o contato com a vida social de Aracaju: o Cine Pálace. "Dotado de formas modernas, poltronas acolchoadas, ar condicionado central, pinturas de Jenner Augusto nas paredes e pequenas arandelas revelando o degradê, o espaço atraía nas tardes e noites do domingo uma multidão de pessoas para os seus filmes, nas sessões das 14, das 17, das 19 e das 21 horas", relembra Luiz Antônio Barreto.
Terezinha Oliva também resgata vários outros aspectos da vida cultural da cidade, que eram centralizados nesse local. "A Fausto Cardoso já foi chamada até de Praça do Carnaval, há poucas décadas. Eu mesma participei dos desfiles da época. Vale ressaltar que até mesmo o Forró Caju, uma festa popular mais recente, começou por lá", informa.
Monumento
Em homenagem ao deputado que liderou a revolta contra as oligarquias do Estado, no início do século passado, foi erguido na praça Fausto Cardoso o primeiro monumento com estátuas em locais públicos de Sergipe. "O monumento foi feito pelo italiano Lorenzo Petrucci, que veio a Aracaju presenciar a colocação da estátua no topo. A cerimônia também foi acompanhada pela família de Fausto, que veio do Rio de Janeiro. Na base, foram colocados os restos mortais dele e de Nicolau Nascimento, outro personagem importante da revolta", explica Terezinha.
Embora tenha deixado de ser o grande centro político do Estado, após a saída de alguns prédios públicos oficiais, e apesar de muitas festas populares terem migrado de local, a praça Fausto Cardoso ainda hoje carrega uma forte simbologia. Esse espaço ainda tem o poder de aglutinar pessoas de diferentes localidades, seja para conversar, jogar baralho, acompanhar as movimentações do Centro da cidade ou mesmo para sentar nos aconchegantes banquinhos e relembrar momentos importantes da nossa história.  
Reurbanização
No último dia 20 o principal símbolo da vida cultural, política e social da capital foi entregue à população pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) totalmente reurbanizado e revitalizado. A área de 14.713 m² teve seus traços originais retomados e ganhou piso em concreto estampado vermelho e cinza (2.572m²), pedras portuguesas pretas e brancas (7.584m²), piso tátil (258 m²) e implantação de paisagismo (3.130m² de grama). Também foram plantadas 27 árvores - 10 palmeiras imperiais (retomando a ‘alameda das palmeiras', presente no projeto original da praça) e 17 ipês (uma das árvores-símbolo do país). Além disso, a PMA implantou no local um moderno projeto luminotécnico, para destacar a beleza dos monumentos, e ainda implantou 20 postes em toda a extensão da praça. O investimento total foi de R$ 1,2 milhão, em recursos próprios.


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FONTE: http://www.aracaju.se.gov.br/154anos/index.php?act=fixa&materia=historia

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

HOMENAGEM AO SERGIPANO ANTÔNIO MARCELINO DO NASCIMENTO, FUNDADOR DO MUSEU TEMPOSTAL, EM SALVADOR, BAHIA

Museu localizado no Pelourinho, criado por um sergipano guarda a história da Bahia e de outros estados através de cartões postais.




A coleção de mais de 45 mil imagens, entre postais e fotografias, foi reunida ao longo de 40 anos pelo sergipano Antônio Marcelino do Nascimento (13/06/1929 – 22/11/2006). Em destaque, postais em Belle Époque, paisagísticos antigos de cidades da Bahia e de outros estados, além de imagens diversas de outros países. Entre os mais antigos, podem ser encontrados bilhetes postais, que datam do final do século XIX, e as estampas Eucalol, as primeiras da coleção, que tem valor histórico, artístico e documental. O acervo foi adquirido pelo Governo do Estado da Bahia em 1995 e, dois anos após, foi fundado o Museu Tempostal. Em cartaz: Bahia – Litoral e Sertão, Arquitetura religiosa na Bahia e Pelos caminhos de Salvador




Um museu só com cartões postais. Sim, ele existe! Fica em Salvador, e conta com cerca de 45 mil peças. O Museu Tempostal foi fundado em 1997, e possui peças resultantes da coleção do fundador, o sergipano Antônio Marcelino do Nascimento (13/06/1929 – 22/11/2006). A ideia do nome “tempostal” foi dada pelo próprio Antônio.
I

As  imagens, entre postais e fotografias, chamam a atenção de quem visita o Tempostal não só por uma questão de entretenimento. Além de proporcionar uma forma de “lazer cultural”, o museu desperta também interesse da comunidade acadêmica, que encontra nas exposições em cartaz e na coleção, reunida pelo sergipano Antônio Marcelino, um rico material de pesquisa. No acervo bibliográfico do museu, inclusive, há oito livros que fazem referência à coleção, entre eles estão “50 Anos de Urbanização: Salvador da Bahia no século XIX”, de Consuelo Novais Sampaio,


Acervo Museu Tempostal / Dimus Bahia.

O acervo, na sua grande maioria, é composto por cartões postais. Destaque para coleção da Belle Époque, postais paisagísticos antigos, de cidades da Bahia e de outros estados, além de imagens diversas de outros países. Mas a coleção também conta com bilhetes postais, que datam do final do século XIX, e as estampas Eucalol, as primeiras da coleção e que têm valor histórico, artístico e documental. Todo este acervo guarda histórias, costumes, o cotidiano, a arquitetura e os credos tanto da Bahia quanto de várias partes do mundo.
Atualmente o museu possui três mostras de longa duração:



Bahia – Litoral e Sertão: A formação geopolítica e econômica da Bahia foi influenciada pelo intercâmbio do litoral com a região sertaneja. Essa relação, desenvolvida entre duas regiões distintas da Bahia, é o tema da exposição, com postais e fotografias datadas do início do século XX.

Arquitetura religiosa na Bahia: As tendências do Barroco, do Rococó, marcaram a arquitetura religiosa da influente Igreja Católica, que ocupou um papel importante na política e administração do Brasil colonial. A partir de 75 imagens, a exposição conta parte dessa história.




Pelos caminhos de Salvador: Apresenta imagens que retratam as diversas transformações, iniciadas em fins do século XIX, ocorridas no tecido urbano da cidade. Bairros como Campo Grande, Barra e o Centro Antigo de Salvador podem ser vistos como eram no período em que surgiram.

E tudo isso pode ser visitado gratuitamente!

Museu Tempostal:

Rua Gregório de Matos, 33 – Pelourinho, Salvador/BA. Funcionamento: terça a sexta, de 10 às 18h. Finais de semana e feriados, das 13 às 17h.




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Museu Tempostal:


Fonte: http://ppbrasil.wordpress.com/2010/02/22/museu-temposta

sábado, 5 de novembro de 2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011



ORLANDO CALAZANS RIBEIRO
UM MEDICO ESQUECIDO NA HISTÓRIA SERGIPANA
De Estância- Se para o mundo


Adailton Andrade
Dr. Marcelo Campelo Ribeiro Brunetti




Dr. Orlando Calazans Ribeiro, nasceu no início do século XX, em 1.901 no município de Estância, Estado nordestino de Sergipe, onde passou sua juventude e adolescência, entre o mundo político à época, as tradicionais fazendas imponentes como a afamada fazenda do “ Castelo ” de sua família e as festas da elite local, pois era fruto da união de duas das mais tradicionais e abastadas famílias nordestinas: Calazans & Ribeiro. Filho do Coronel Leonardo Costa Ribeiro (imigrante e industrial português) e de Dulce Calazans Ribeiro, casou-se na década de vinte em Traíras ( hoje município de Santana de Pirapama MG. ) com a Sra. Arminda Campelo Ribeiro, filha de Luiz Campelo ( Lulu ) & Luísa Gomes de Oliveira Campelo, tendo nove filhos : Ivone, Sônia, Dulce, Diana, Maria Luiza, Aída, Otávio, Renato e Orlando.





Teve ainda uma filha de nome zulinah de Calazans nascimento (nome de casada) Zulinah de Calazans Ribeiro (nome de solteira), fruto de um namoro com Adalgisa Dalva Ribeiro, (ocorrido antes de conhecer e casar-se com a Sra. Arminda) ela nasceu na capital Salvador BA. , em 27 de agosto de 1925 e casou-se com Francisco do Nascimento, teve 9 filhos : Ana Maria, Maria Lucia , Celia Maria , Jose Raimundo e Raimundo Jose (gêmeos), Luiz Carlos, Emanuel Francisco, Lilia Beatriz e Sergio .(Dados de família repassados pela neta historiadora e Professora Lilia “Calazans” -acervo particular)

Foi  criado por seu pai , familiares e em Colégio Interno, uma vez que sua amada genitora Dulce Calazans faleceu em decorrência da gripe espanhola que assolava o mundo na virada do século XIX para XX, perdeu sua mãe quando ainda era uma criança, fica claro o amor inesquecível e incondicional de filho , quando anos e anos mais tarde ao publicar sua Tese de Doutoramento em sua formatura como médico ,  escreve  :

“ ... A sagrada memória de minha Mãe , não quis o destino me fosse concedida a ventura suprema de ter-vos ao meu lado no momento em que me vejo investido das funções de sacerdote da religião de Hipócrates; mas, lá da mansão de Deus onde estais, mandai através dos espaços um ósculo cheio de unção que me sirva de conforto em toda minha vida ...”( Physio-Psychologia das Emoções, Tese de Doutoramento Aprovada com Distinção, fls. 02,  Dr. Orlando Ribeiro, Bahia 1.924 ).


JUVENTUDE, ADOLESCÊNCIA

Pouco ou quase nada sabe sobre a infância, juventude e adolescência de Orlando Calazans, existe um boato de que quando jovem havia sido noivo da filha do Governador de Sergipe, não dando certo o noivado e por razões desconhecidas até hoje, abandonou literalmente tudo e todos e fixou residência no Estado de Minas Gerais, ... outro acontecido é que sua personalidade  forte e boêmia, fez com que fechasse as portas de uma famosa zona de meretrício da capital Sergipana, fato escandaloso para a época , sabe-se que era bonito, culto, inteligente e de personalidade muito forte.

Quando Jovem, paralelo às atividades de médico, foi Diretor da Empresa Industrial Estanciana – Fábrica Senhor do Bonfim – Ribeiro, Schofield  &  Cia. Tecelagem e Fiação – End. Telegr. Alegrete -  Estância Sergipe , da qual seu pai Cel. Leonardo Costa Ribeiro era um dos sócios-proprietários ( a fábrica ainda existe ).

Em 1.924, torna-se Médico, ao colar grau com Tese de Doutoramento aprovado com distinção pela Faculdade de Medicina da Bahia, com apenas 23 anos de idade, nesta época deixou lastreada fortes amizades na Tradicional Universidade Nordestina, seus primos Elmano e Adelaido, os médicos Dr. Nelson Almeida, Dr. Bráulio, Dr. Murilo dos Santos, Dr. João Gonçalves e Dr. Antônio Costa, amigos fraternos como: Anita Lessa, Elisa Saldanha, Durval Carvalho, colegas do Internato Hospital São João de Deus, mas sem dúvida alguma o mais importante de todos o Dr. Aristides Novais seu mestre e mentor na Publicação acadêmica que outorgou o título profissional de Médico. (Tese de Doutoramento“ Physio-Psychologia das Emoções” aprovada com distinção – Bahia 1.924 - Orlando Ribeiro. )




A imprensa nordestina à época deu destaque aos jovens médicos recém-formados, Orlando e Adelaido Ribeiro duas competências em matéria de radiologia e radioscopia, inaugurando consultório luxuoso na Rua Chile, n.5, 1º andar, Salvador BA., dotado o consultório de moderna aparelhagem da companhia Victor dos EUA, lembrando quando Dr. Orlando Ribeiro trabalhou no Gabinete de Radiologia da Santa Casa do RJ., chefiada por nada mais nada menos que  Dr. Roberto Duque.  

            Em 1.928, médico formado e atuante, segue para França e Europa, no navio “ Orania ”, juntamente com outros colegas de profissão, para pós graduação em “ Radiologia ”, este fato foi noticiado amplamente pela Imprensa Nordestina e Francesa. Países como Bélgica, Espanha, Portugal e França foram visitados pelo Jovem médico na condição de secretário da Delegação de 28 Médicos, mas sem dúvida seus olhares estavam atentos para as cidades de Bordeaux, Toulouse, Paris (Santuário de Lourdes ).

            Conforme consta, Dr. Orlando Ribeiro cerrou fileiras no Exército Brasileiro, tendo a Patente de Tenente-Oficial-Médico, segundo consta lutou contra o Bando de Lampião em uma investida bélica , no Estado de Alagoas , tratando de um ferimento a bala um policial militar , que em agradecimento o presenteou com uma espada do próprio Lampião,  este presente foi doado por Dr. Orlando Calazans ao Museu que abriga os pertences de Lampião. Hoje memorial da UNIT.

            Como Médico, Dr. Orlando atuou brilhantemente nas cidades de Estância, Aracaju  Salvador , Rio de Janeiro, Barão de  Cocais, Sete Lagoas e Belo Horizonte. Foi Médico do Corpo Clínico do Hospital da Beneficência Portuguesa de Salvador- BA. Médico do Gabinete de Radiologia da Santa Casa do Rio de Janeiro, Médico Sanitarista e orador da  Turma de formandos Médico chefe de posto de higiene, Chefe do Centro de Saúde de Sete Lagoas MG, Professor de Ciências Biológicas  e  Membro da Associação Médica Brasileira e Associação Médica Mineira.  Pelo que consta, foi um profissional correto, certo, direito, digno, honesto e honrado, fiel ao seu juramento, alheio ao dinheiro, médico dos pobres e humildes, sempre esteve a um  passo a frente de seu tempo.

2. DEPUTADO ESTADUAL CONSTITUINTE POR SERGIPE, VICE-PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Filho de duas tradicionais famílias nordestinas, Dr. Orlando Calazans não poderia se furtar ao chamamento dos encantos da política, até porque havia um continuísmo muito grande à época em Sergipe e forças organizadas fecharam o cerco e concretizaram a vitória da oposição sob o comando do Amigo fraterno e Governador eleito  Dr. Eronildes Ferreira de Carvalho, dai sagrou se vitorioso nas urnas e elegeu-se Deputado Estadual pelo Partido Republicano em 1.935, ano da Constituinte Estadual, da qual  foi o primeiro  dos signatários, chegou por intermédio do amigo Governador Eronildes, através de manobras políticas, a ocupar a Vice-Presidência da Assembleia de Sergipe.

     No Impresso " SERGIPE UNIDO " de 02 de abril de 1.93, vê se claro a alegria contagiante dos oposicionistas, através de matérias escritas de punho, todos correligionários tais como:  Cel. Francisco Porto, Dr. Clovis Cardoso, Dr. Augusto Leite, Dr. Leandro Maciel, Maria Rita, Dr. Barreto Filho, U lises Campos, Zózimo Lima, Dr. Adroaldo Campos,  Carvalho Barroso, Ministro João Cabral, Dr. Armando Fontes, Capitão Nelson Sampaio, Dr. Godofredo Diniz, Jornalista Júlio Barreto, Dona Quintina Diniz de Oliveira Ribeiro, Dr. Heribaldo Vieira, Dr. José Ribeiro do Bomfim, Padre Mario de M. Vilas Boas,  Dr. Eronildes Ferreira de Carvalho e o próprio Deputado eleito Dr. Orlando Calazans Ribeiro (SERGIPE - UNIDO , edição de 1.935).

Em outro Impresso Original, esta corroborado o apoio das Classes que comandavam o Estado Sergipano, ( jornal "MERCÚRIO - homenagem aos altos representantes das classes conservadoras de Sergipe - segue anexo constituição estadual de1.935) . Figuras ímpares e amigos de Dr. Orlando Ribeiro fizeram presença neste Jornal , através de matérias exaltando a política oposicionista da época tais como : Dr. Júlio Cesar Leite,  Dr. Exupero Monteiro, Dr. Heribaldo Dantas Vieira, Prof. Arthur Fortes, Dr. Juarez de Figueiredo, Dr. Josué Baptista de Jesus, Dr. Togo de Albuquerque, Cel. Lourival Sobral, Cel. Guilhermino Rezende, Cel. Torquato Fontes, Dr. Octavio Acccyoli, Dr. Costa Filho, Dr. Hugo Bozzi, Dr. Francisco de Lacerda Filho, Dr. Manoel de Carvalho Nobre, Dr. Maurício Graccho Cardoso, Dr. Alfredo Gomes, Cel. José Menino de Oliveira, Major Antônio Maynard Gomes, Dr. Carlos Cruz, Dr. Hercílio Porfírio de Britto, Cel. José Peixoto, Dr. José Gonçalves, Prefeito Godofredo Diniz Gonçalves e os Jornalistas Júlio & Armando Barreto e redator-chefe Jefferson Silva.

Conta-se que uma vez, no sertão Sergipano, no auge do período eleitoral o então jovem candidato Dr. Orlando antes de subir no palanque para seu ferrenho discurso contra o Governo, foi alertado sobre possível “ atentado contra sua vida “, momento em que um de seus eleitores ( ou jagunço ?) entrou por trás e transpôs suas duas mãos com dois revolveres em cada e as colocou entre os dois braços do  orador, dizendo-lhe : “Agora pode subir e falar o que quiser Doutor ... “

Dr. Orlando Calazans Ribeiro, foi deputado Estadual em Sergipe pelo PR., amigo do Governador Eronildes Ferreira de Carvalho, do Deputado pela UDN Tenório Cavalcante, do Presidente Arthur Bernardes ( onde mantém até hoje Um cartão de punho pessoal do Presidente, reforçando a amizade de ambos ), de todos os Deputados Constituintes de 1.935 por Sergipe, sempre foi correto no trato, direito nos acordos, honrado na Tribuna ... Posteriormente já em Minas Gerais, antes de sua partida final, conviveu com Laços de amizade com Presidente Juscelino K. de Oliveira (visitava-o sempre em sua residência), Deputado Emílio de Vasconcelos Costa, Deputado Vasconcelos Costa, Deputado Renato Azeredo, Deputado Wilson Tanure, dentre vários  outros, retilíneo em sua vida particular,  digno com seus correligionários, honesto com o dinheiro público, Fiel ao Partido Republicano e as amizades forjadas nos corredores da Assembleia Legislativa e Palácio do Governo de SE.

Corre discretamente que o Amigo Gov. Eronildes, em uma transação política quando do Golpe de Getúlio Vargas, chegou a oferecer 1 Cartório para o amigo, este de pronto e fiel recusou  temendo manchar seu nome. Foi cassado como todos em 1.937 por Getúlio Vargas, nunca mais retornou ao Legislativo de seu Estado, mas deixou assinada a Constituição Estadual de Sergipe e ocupou com galhardia a Tribuna e Vice-Presidência da Casa Legislativa que tanto amou. (Constituição Estadual de Sergipe 1.935)

3. A SÓLIDA AMIZADE COM PRESIDENTE ARTHUR BERNARDES E INTERVENTOR   ERONIDES DE CARVALHO


Dr. Orlando Ribeiro, na condição de filho abastado e único herdeiro dos Calazans & Ribeiro, bem como Médico com Pós Graduação na França e como  Político foi Deputado Estadual pelo PR, gozou de inúmeras “amizades “, conheceu autoridades, políticos de renome, frequentou o Palácio do Governo, gozou do convívio de vultos e personalidades de todos os meios da sociedade, mas  dar-se-á ênfase a duas amizades e convivência histórica que ele teve , a saber:



Dr. Eronildes Ferreira de Carvalho - Governador de Sergipe, teve uma amizade sólida e fraterna com Dr. Orlando, dizem que foi levado a política Sergipana por suas mãos, a imprensa da época exaustivamente proclamava a união dos dois políticos, um Governador de Sergipe , outro deputado estadual ( o comentário é que era líder o Governo na Assembleia ) era comum o livre transito do Deputado nos corredores do Palácio de Governo do Sergipe, conta se mais, que o amigo Governador quis presentear Dr. Orlando com um Cartório, o que nunca foi aceito, pois não era dado a este tipo de ofertas.( Sergipe-unido 1935 , mercúrio 1935, o estado de Sergipe 1934 , o batalhador  1930 .)

Presidente da República Dr. Arthur Bernardes , sabe se que Dr. Orlando era fiel aos princípios democráticos, conservadores e republicanos, os mesmos que norteavam a carreira do Dr. Arthur Bernardes, tiveram encontros e solidificaram um respeitosa amizade política, comprovado em um cartão original escrito de punho pelo Presidente , o qual esta conservado e faz parte do acervo pessoal de Dr. Orlando Ribeiro :
“Ao amigo Dr. Orlando Ribeiro, Arthur Bernardes cumprimenta o e agradece  a  remessa de crônicas que o “ amigo “ publicou no Diário de Notícias , agradecido lhe outrossim o interesse que vem tomando pelo PRM. –
Arthur Bernardes.     Rua Valparaiso, 40. .”

Vê-se a importância e grandiosidade desta figura ímpar, quando do alto de seus apenas 28 anos de idade, em pleno início de século XX, já despontava como Médico Radiologista pós graduado na Europa, Diretor de Fábrica de Tecidos, articulista na Imprensa de seu Estado, Tenente-Oficial-Médico do Exército Brasileiro,  Político e Deputado Constituinte. Sabe-se muito bem que Dr. Orlando Ribeiro era um excelente articulista, ótimo escritor, homem das Letras e amante dos livros, possuía em sua residência uma boa biblioteca, dizem que de fazer inveja a muitas escolas da época, não media esforços para aquisição de livros ou enciclopédias para abastecer sua fome de conhecimento, muitos dos exemplares ainda existem e fazem parte de seu acervo, destaque para dois exemplares vol. I e II de Historia Natural capa de madeira e ilustração pintada edição do século XIX, dois exemplares do Dicionário Brasileiro edição da Bahia 1.912, Coleção de  “ Eça de Queiroz “ com assinatura do autor 6ª Edição início do século XX, e outras dezenas de títulos e Coleções completas datadas de 1.930, 1.940, 1.950 e as mais recentes de 1.960.
No meio cientifico, escreveu vários artigos em jornais em Minas gerais, Sergipe e Bahia. Entre seus artigos citamos os mais importantes: Questões Estaduais - Doença de Chaga - Curandeiros e Charlatões - Poluídas as Águas do Manancial da Serra, Kardec ismo e Caridade - A Magia das Montanhas - Medicina Preventiva e Higiene - Santuário da Natureza - Semana da Comunidade - O Pronto Socorro -Realidade Brasileira - Atividades do Centro de Saúde Ano de 1.964.


REFERÊNCIAS CONSULTADAS:
Consultas :

Dr. Marcelo Campelo Ribeiro Brunetti - Advogado, Prof. Universitário (Neto de Dr. Orlando Calazans Ribeiro )

1.Acervo da Família – Acy Ferreira França – Impressão Gráfica CEUB Brasília DF. 1987.
2.These de doutoramento “ Physio-Psychologia das emoções” aprovada com distinção – Bahia 1.924 - Orlando Ribeiro.
3.Impressões da moderna ciência  europeia , o que nos disse o ilustre radiologista Orando Ribeiro  -   a caravana medica brasileira na França – união republicana de Sergipe – original 1.928.
4.Constituição do estado  de   Sergipe – 16 de julho de 1.935
5.Discursso de posse-unidade de saúde de sete lagoas mg.
6.Discurso na formatura da turma de sanitaristas da escola de saúde publica da secretaria estadual de saúde de Minas Gerais
7.Jornal o centro de minas.
8.Sergipe-unido , única edição - março de 1.935.
9. O estado de Sergipe – órgão oficial da união republicana de Sergipe – 1.936.
10.Sergipe-unido 1935 , mercúrio 1935, o estado de Sergipe 1934. o batalhador  1930 ,todos originais.
11.Mercúrio - homenagem aos altos representantes das classes conservadoras de Sergipe original -1.935.
12.Sergipe ,100 anos de história constitucional Assembléia legislativa do estado de Sergipe – 1.992.