domingo, 26 de fevereiro de 2012

2ª parte História, Geografia  e Cultura Sergipana para o concurso SEED



5.AS TRANSFERÊNCIAS DE LUGAR DA CIDADE DE  SÃO CRISTÓVÃO:
• Motivos:
− Ficar longe dos ataques dos franceses.
− Proximidade das primeiras fazendas e engenhos.
• Transferências:
− 1596: para uma colina próxima ao Rio Poxim.
− 1610: para o local atual: nas margens do rio
Paramopama (afluente do rio Vasa-Barris), distante 24
Km do litoral.
A COLONIZAÇÃO DE SERGIPE
1. DIFICULDADES:
− Ataques franceses: só a partir de 1601, os franceses
foram definitivamente expulsos de Sergipe.
− Ataques de índios: que resistiam a ocupação de suas
terras.
2. DOAÇÃO DE SESMARIAS:
− A ocupação do litoral do território ocorreu do Sul para
o Norte.
− Outras vilas foram fundadas na região do rio Real e
do rio Piauí, no sul da capitania, e nas terras banhadas
pelos rios Vaza-Barris, Cotinguiba e Sergipe, no norte
da capitania.
3. ATIVIDADES ECONÔMICAS:
+ Criação de Gado:
− Principal atividade econômica da capitania.
− Ocupação do interior.
− Latifundiária: é marcante a presença dos Garcia
D’Ávila ® Conde da Torre.
− Tinha como finalidade abastecer a Bahia.
+ Cana-de-açúcar:
− Introduzida a partir de 1602.
− Sistema de ”plantation”.
− Surgimento de alguns engenhos.
+ Minas: metais preciosos
− Foram realizadas explorações à procura de minas
no território da capitania, realizadas por Belchior Dias
Moreya, Rubélio Dias, Gabriel Soares e Marcos
Ferreira: rio das Pedras e Serra de Itabaiana.
− Nunca se constatou a existência de metais
preciosos.





terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

1 ª parte - HISTÓRIA, GEOGRAFIA E CULTURA DE SERGIPE




HISTÓRIA, GEOGRAFIA E CULTURA DE SERGIPE




HISTÓRIA DE SERGIPE – ADAILTON –PARA CONCURSOS
Prof. Adailton Andrade
1
HISTÓRIA DE SERGIPE
PRÉ-HISTÓRIA
1. AS CULTURAS PRÉ-HISTÓRICAS:
− Podemos identificar, em Sergipe, três culturas
dentre as suas comunidades pré-históricas:
• Cultura Canindé ou Xingó: Com datações a partir de 5.000 a.C. Os sítios arqueológicos encontram-se localizados
em áreas do Baixo São Francisco, no canyon, no município de Nova Canindé. Sítios: São José e Justino. Material lítico: lascas, facas, raspadores, machados polidos. Material ósseo: esqueletos e adornos. Material cerâmico: associado a ritos funerários, potes, tigelas, panelas. Arte rupestre: gravuras (figuras geométricas) e pinturas (desenhos individualizados) · localizadas em abrigos dos paredões do canyon. Fogueiras. Restos faunísticos: moluscos, anfíbios, répteis, aves, peixes e mamíferos.Os primeiros habitantes: grupos caçadores-coletores chegaram na região por volta de 5.000 a.C. e ocuparam áreas que hoje são identificadas como terraços e ilhas, atraídos pela presença abundante de
água (rio) ® seriam oriundos provavelmente do planalto goiano, das cabeceiras do Alto São Francisco e pela ampla rede de afluentes do SO da Bahia que
deságuam nesse rio (essa hipótese é justificada pelas
ocupações muito antigas encontradas nessa área) atividades: caça, coleta e a pesca/catação de mariscos.Sepultamentos: enterramentos primários efetuados diretamente no solo e acompanhado de mobiliário funerário (adornos, instrumentos, cerâmica, fogueiras, alimentos).
• Tradição Aratu:
− Presente em grande parte dos sítios arqueológicos
sergipanos. Datação: séculos V ao XVII d.C.
− Localização: toda a faixa litorânea, norte de Pacatuba e Sul de Cristinapólis. Sítio: Fortuna, no município de Divina Pastora. Aldeamentos próximos a riachos afluentes e em
área de floresta. Atividades: caça e coleta. Sepultamentos secundários (urnas funerárias) e acompanhado de mobiliário funeral (artefato pessoais: machados polidos, adornos, tigelas). • Tradição Tupi-guarani: Datação: a partir do século XIX ® recente. Ocuparam áreas litorâneas próximas aos rios e florestas: bacia do São Francisco, Japaratuba, Sergipe, Vaza-Barris, Piauí e Real. Belicosidade e uso de canoas. Artefatos: cerâmicos (cachimbos) e líticos (polidores, afiadores, machados polidos). Atividades: caça, pesca, mandioca. Sepultamentos: secundário e com mobiliário de sepultamento.
OS ÍNDIOS EM SERGIPE
1. TRIBOS:• Línguas: Tupi e Macro-Jê. • Tribos: xocós, aramurus, carapotós, kaxagó, natu (nas margens do rio São Francisco), tupinambás, caetés e boimés (região litorânea), aramaris, abacatiaras e ramaris (no interior, próximo da região da serra de Itabaiana), kiriris ou cariris (região centro-sul, entre os rios Reale Itamirim).
• Resistência: lutaram para defender suas terras diante
dos invasores portugueses ® líderes: Baopeba
(apelidado de Serigy), Aperipê, Surubi, Siriri, Japaratuba.
• Atuais Remanescentes: Xocós ® localizados na ilha
de São Pedro no município de Porto da Folha, `as margens do rio São Francisco: Caiçara. − Parte de suas terras foi tomada pelos grandes donos de terras. Continuam lutando para sobreviver e conservar a terra que sobrou para eles.